PRT Manuel Serifo Nhamajo recebe em audiência Ministro dos Negócios Estrangeiros
Bissau (Gabinete de Imprensa da Presidência da República, 13 de Junho de 2013) – “Uma das frentes mais sensíveis para a Guiné-Bissau é a frente externa diplomática, uma frente delicada ou mesmo crítica, daí a necessidade de o país romper com o isolamento, resultante dos acontecimentos de 12 de Abril de 2012”.
São afirmações do novo Ministro dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades, Fernando Delfim da Silva, esta quinta-feira, à saída de uma audiência com o Presidente da República de Transição, Manuel Serifo Nhamajo.
Para Fernando Delfim da Silva, a diplomacia significa “abrir portas e não fechar portas mas, significa também criar opções e não reduzi-las”. Foi neste sentido que, de acordo com Delfim da Silva, ele recebeu “instruções firmes do Presidente da República, mostrando que a Guiné-Bissau precisa de todos os seus parceiros, nomeadamente as Nações Unidas, a União Europeia, de países como Portugal e França”, trabalhando assim no sentido de reativar e manter estas relações.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros caraterizou Serifo Nhamajo como uma “pessoa moderada, um homem de paz e muito equilibrado, por isso sabe que o momento deve ser aproveitado para a recuperação das relações com os nossos parceiros tradicionais”.
Na primeira reunião do Conselho de Ministros realizada quarta-feira passada, disse Fernando Delfim da Silva, “o Presidente da República foi extraordinário, deu uma boa lição e, nós todos aprendemos um bocado das palavras dele, no que toca à nossa política externa. Ele havia afirmado que esta política externa deveria funcionar por via de um único canal e, é por isso que vim receber instruções dele”.
Na reunião Conselho de Ministros. Manuel Serifo Nhamajo defendeu a ideia da Presidência da República ser o único canal para a condução da política externa guineense porque, entre outros, reconhece-se “o estado crítico em que vivem alguns dos nossos diplomatas, daí a imperiosa necessidade de o Governo tentar resolver esse problema, mesmo que isso leve a equacionar e redimensionar o número das nossas representações diplomáticas no estrangeiro”.
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