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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Após relações tumultuosas devido ao Golpe de Estado

Após relações tumultuosas devido ao Golpe de Estado

PM defende presença da CPLP no país
Bissau, 02 Jul. 13 (RDGB) - O Primeiro-Ministro, Rui Barros  manifestou segunda-feira o seu interesse em ver a Comunidade dos Países da Lingua Portuguesa (CPLP), a acompanhar de perto o processo de transição e a articular estratégias com outras organizações que ajudam a Guiné-Bissau a voltar a normalidade constitucional.

“A Guiné-Bissau como membro da CPLP gostava que ela esteja no terreno a participar no processo de transição à semelhança da CEDEAO,  União Africana, UEMOA e a própria Nações Unidas”, declarou o chefe do executivo numa entrevista aos órgãos públicos.

 Rui Barros admite que  aproximação da CPLP pode tornar mais fácil o dialogo no quadro dos esforços para a retoma da normalidade na Guiné-Bissau.

“Eu penso que o espírito de qualquer uma dessas organizações é o de ajudar a Guiné-Bissau a concluir a transição de forma pacífica, e a ultrapassar os diferentes problemas que enfrenta há vários anos, de maneiras que, encorajamos a presença da CPLP”, reforçou o Primeiro-ministro.
Rui Duarte de Barros consderou frut´fero o primeiro encontro   que teve  com o Secretário Executivo da CPLP, Isaac Murade Murargy aquando da sua visita à Guiné-Bissau, em que, segundo disse, “as coisas correram muito bem porque houve abertura e o diálogo entre as partes”.


 O PM disse estar satisfeito pela forma como está a desenrolar o processo de transição neste momento, sobretudo com o apoio da CEDEAO e do próprio Representante do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ramos Horta que “está a jogar um papel muito importante” na aproximação das  partes e procura de melhores soluções para o país.  

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